A força do hábito
É habitual pensarmos em mudar mas não é habitual mudarmos.
Eventualmente, até se decidir uma mudança podem passar semanas, meses, anos, muitos anos, ao ponto de passarmos a vida a pensar em mudar dando a sensação de que estamos em mudança mas não estamos coisíssima nenhuma.
Todavia, quem é que quer acabar a pensar?:
- “Como seria hoje se eu tivesse decido…!?”-
- “E, se eu tivesse sido…!?”
- “Aí se eu tivesse feito…!?”
Ou,
- “Podia ter sido diferente da pessoa que sou hoje!”
- “Talvez pudesse ter feito outra coisa na minha vida, ou estar noutro lugar!”
- “Podia agora não estar sozinho/a!”
Entretanto, depois vem a companhia de outros pensamentos, como:
- “Já não vale a pena.”
- “É tarde.”
- “Agora não consigo.”
Melhor ainda:
- “Deixa andar.”
Usando de uma certa ironia diria que aqui não há grande problema, desde que se saibam os passos.
Mas, por outro lado, agora pergunto, querendo mudar:
- O que nos impede?
- O que nos falta?
- Depende de quê?
Talvez provavelmente das circunstâncias! De outros!
Temos força ou somos forçados a mudar
Se acaso achamos que não temos força, por vezes, é a vida que nos força, se bem que, não sendo o mais desejável é sempre uma oportunidade de conhecer a força que há em nós e depois é manter.
Por exemplo, se observarmos com atenção a publicidade actual podemos entender muito sobre nós, sobre os nossos comportamentos, veja-se o caso dos bancos, o quanto investem para mudarmos de banco, não é só porque querem mais clientes é porque eles sabem o quanto é difícil o ser humano mudar. Se mudar de banco é difícil imagine-se como será mudar de vida, não é!?
Eu já não imagino e por isso estou aqui a escrever pois levei anos para tomar uma decisão e a seguir foram apenas meses para mudar a vida toda.
Conclusão
Para MUDAR não basta só pensar ou alterar comportamentos, há que descobrir a motivação que nos leva a desejar alterar, então, é aí que mudamos!
Obrigada e até breve!
Emília Teixeira – Eneacoach e Mentora
Originalmente publicado em www.emiliateixeira.pt










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